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Tema: “Serviços ecossistêmicos e sustentabilidade no contexto da Economia Verde”
Período do Seminário 25 a 28 de Junho de 2012


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                    PALESTRANTES E COORDENADORES

Alejandra Devecchi
- Msc. “Urban Development Planning” pela Faculdade de Economics, University College London, 1994. PhD. Planejamento Urbano e Regional pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2010. Gerente de projetos na AECOM Brasil, desde 2010. Áreas de atuação planejamento Territorial Urbano e Regional/ Planejamento Econômico-Ambiental Urbano. Gestão Ambiental e Estudos de Impacto Ambiental/ Projeto Urbanístico de Núcleos Urbanos. (http://lattes.cnpq.br/4121433185421269).

Ademar Ribeiro Romeiro (UNICAMP) - Economista (UNICAMP, 1975), mestre em Ciência Econômica (UNICAMP, 1977) e doutor em Economia (Universidade de Paris - EHESS/França, 1986). Pós-Doutorado na Universidade de Stanford (SU/EUA - 1994) e na Escola Nacional de Engenharia de Águas e Florestas (ENGREF/ França - 2007/08). Atualmente é professor titular do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas. (http://lattes.cnpq.br/6272554271895126).

Alexandre Almir Ferreira Rivas (UFAM) – Engenheiro de Pesca (UFC, 1988), mestre e doutor em Economia Ambiental e Finanças Públicas (The University of Tennesse, 1997, 1998). Atualmente é professor titular do Departamento de Economia e Análise da Universidade Federal do Amazonas, presidente do Instituto Piatam, professor Colaborador da Washington And Lee University (EUA). É diretor de um consórcio no Programa Brasil-EUA, sob os auspícios da CAPES (Brasil) e FIPSE (EUA). (http://lattes.cnpq.br/2770348188487098)

Andrea Viviana Waichman (UFAM) – Bióloga (Universidade de Buenos Aires, 1990), mestre em Ecologia (INPA, 1995) e doutora em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (INPA, 1999). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Amazonas e vice-coordenadora do programa de pós-graduação em Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia na mesma universidade. (http://lattes.cnpq.br/0909284292846498).

Bruno Milanez (UJFJ) - Engenheiro de Produção (UFRJ, 1999), mestre em Engenharia Urbana (UFSCar, 2002) e doutor em Política Ambiental (Lincoln University, 2006). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora. (http://lattes.cnpq.br/7310974372819290).

Catherine Marie Aubertin (IRD) – Psicóloga (Université de Paris X, Nanterre , 1974), diploma em Ciências Econômicas e Comerciais (ESSEC BUSINESS SCHOOL, França, 1976) e doutora em Economia (Université de Paris IX - Paris-Dauphine, 1977). Atualmente é pesquisadora do Institut de Recherche pour le Développement (IRD). (http://lattes.cnpq.br/7744945939349058).

Daniel Caixeta Andrade (UFU) – Economista (Universidade Federal de São João del Rei, 2004), mestre em Economia (UFU, 2006) e Doutor em Desenvolvimento (UNICAMP, 2010). Atualmente é Professor Adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia (IEUFU) e Professor Permanente do seu Programa de Pós-Graduação em Economia. (http://lattes.cnpq.br/4632609286866341).

Eliane Superti (UFSCAR) -
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Amapá. Tem experiência na área de Sociologia e Ciência Política, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas, Fronteiras Internacionais, Direitos Sociais, Cidadania, Participação Política e Meio Ambiente. (http://lattes.cnpq.br/7806022855554472).

Florence Marie Genevieve Pinton (AgroParisTech) – Doutora em Ciências Sociais (École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris, 1986). Atualmente é diretora da UFR de Sociologia do Departamento de Formação e Pesquisa em Ciências Econômicas, Sociais e da Gestão do Institut dês Science et Industries Du Vivant et de L´Environement - AgroParisTech (http://www.agroparistech.fr/UFR-Sociologie,999.html).

Guillaume Marchand (UFAM) – Licenciado em historia antiga (Université d'Avignon et des Pays de Vaucluse, 2003), e em ciências geográficas (mesma universidade, 2005), mestre em Estudos latino-americanos (Université de Paris III Sorbonne-Nouvelle, 2006) e um doutorado em geografia, (Université de Paris III Sorbonne-Nouvelle, 2010). Atualmente é professor visitante estrangeiro do programa de pós-graduação em ciências do ambiente e sustentabilidade na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas sob os auspícios da CAPES. (http://lattes.cnpq.br/0258551655553311).

Gustavo Luedemann (IPEA) – Biólogo (UnB, 1998), mestre em Ecologia (UnB, 2001), doutorando em ecologia (Technische Universität München, Alemanha). Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA. Sócio fundador da ONG PEQUI - Pesquisa e Conservação do Cerrado. (http://lattes.cnpq.br/9413768255656351).

Henrique dos Santos Pereira (UFAM) – Agrônomo (UFAM, 1985), mestre ecologia (INPA, 1992) e doutor em Ecologia (The Pennsylvania State University, 1999). Foi superintende estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Ibama no Amazonas (2003-2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Amazonas, diretor da divisão de formação e educação do centro de Ciências do ambiente da UFAM e Coordenador do programa de pós-graduação em Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia na mesma universidade. (http://lattes.cnpq.br/1352117560279931).

João Talocchi (USP) - Biólogo (USP - 2003), atua há 10 anos com a temática socioambiental, principalmente na área das mudanças do clima. Atuou na área de políticas públicas junto a ONGs no Brasil e na Holanda (Vitae Civilis e Greenpeace). Atualmente coordena o Centro Estadual de Mudanças Climáticas do Amazonas (CECLIMA), onde trabalha com Energias Renováveis, Educação Ambiental, Florestas e Serviços Ambientais. É responsável pela formulação da Política Estadual de Serviços Ambientais do Amazonas.

John Bernhard Kleba (ITA) – Cientista Social (UFSC, 1987), mestre em sociologia política (UFSC, 1992) e doutor em Ciências Sociais (Universidade de Bielefeld, 2000). Atualmente é professor adjunto do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, São Paulo. (http://lattes.cnpq.br/8351589944699992).

Joshua Farley (UVM) - Biólogo e Economista. Atualmente é professor associado de Desenvolvimento Comunitário, Economia Aplicada e Administração Pública do Instituto Gund de Economia Ecológica da Universidade de Vermont. Atuou como diretor do programa na Escola de Estudos de Campo, Centro de Estudos Rainforest, como Diretor Executivo do Instituto Internacional de Economia Ecológica da Universidade de Maryland, e como professor-adjunto e examinador licenciado da Universidade de West Indies, Cave Hill. Recentemente atuou como professor visitante nas Universidades Federal de Santa Catarina (UFSC) e Bahia (UFBA) através de uma bolsa Fulbright. Ele é co-autor do livro Ecological Economics, Principles and Applications, Island Press (2010). (http://www.uvm.edu/giee/?Page=about/Joshua_Farley.html&SM=about/about_menu.html).

Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli - Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui pós-graduação em Environmental Management pela Universidade Técnica de Dresden - Alemanha (1989/1990). É credenciado nos programas de pós-graduação da USP: Ciência Ambiental e Modelagem de Sistemas Complexos. Fez pós-doutorado na Universidade de Wageningen na Holanda em Gestão Participativa de Recursos Hídricos. Atua nas áreas de Economia Ecológica e Gestão de Recursos Hídricos.(http://lattes.cnpq.br/1758254967187398).

Leonardo Hasenclever - Leonardo é Médico Veterinário de formação (UFMG 1993) com especialização em manejo e conservação de populações selvagens (CNPQ/RHAE), tendo trabalhado com Emas no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Foi Analista Ambiental do IBAMA entre 2000 e 2004 onde trabalhou com gestão de pesca. Leonardo atualmente é técnico da equipe do IEB (www.iieb.org.br) onde trabalha com a agenda de Clima e Populações Tradicionais. (http://lattes.cnpq.br/1440496668055147)

Marcos José Salgado Vital (UFRR) - Biólogo (UFPE, 1984), Mestre em Micologia (UFPE, 1990) e doutorado em Ciências (Microbiologia Ambiental) (UFRJ, 2001). Atualmente é Professor Titular do Centro de Estudos da Biodiversidade - CBio e coordenador do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais - PRONAT da Universidade Federal de Roraima. (http://lattes.cnpq.br/7855596789769104).

Neliton Marques da Silva (UFAM) - Agrônomo (UFAM, 1980), mestre em Botânica (INPA, 1985) e doutor em Entomologia Agrícola (ESALQ /USP, 1994). Foi presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM (2007-2009). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Amazonas. (http://lattes.cnpq.br/2951411669963459)

Philip Martin Fearnside (INPA) - Biólogo (Colorado College, 1969), mestre em Zoologia( University of Michigan - Ann Arbor, 1974) e doutor em Ciências Biológicas (University of Michigan - Ann Arbor, 1978). Atualmente é pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). (http://lattes.cnpq.br/3176139653120353).

Sandra do Nascimento Noda (UFAM) - Licenciada em Filosofia (Universidade Católica de Santos, 1974), mestra em Agronomia - área de Sociologia Rural (ESALQ, 1985) e doutora em Ecologia e Conservação da Biodiversidade (UFMT, 2000). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Coordena o Grupo de Pesquisa em etnoecologia na Amazônia brasileira. (http://lattes.cnpq.br/9708112415506126)

Therezinha de Jesus Pinto Fraxe (UFAM) – Agrônoma (UFAM, 1987), mestre em Sociologia (UFC, 1997) e doutora em Sociologia (UFC, 2002). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Amazonas. Coordena o núcleo de estudos em socioeconomia da FCA/UFAM. (http://lattes.cnpq.br/1464615574272190).

Vilma Terezinha de Araujo Lima (UFAM) – Geógrafa (UFC, 1995), mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFC, 2004), doutora em Geografia (UNESP – Rio Claro / Univ. do Minho, 2009). Atualmente é Professora Visitante do Programa de Pós Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. (http://lattes.cnpq.br/5531397835649819).

Wilson Cabral de Sousa Júnior (ITA)
- Oceanólogo (UFRN, 1996), mestre em Sensoriamento Remoto (INPE, 1999), doutor em Economia Aplicada (UNICAMP/ Institute Of Latin American Studies - University of London, 2003). Atualmente é professor adjunto do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. (http://lattes.cnpq.br/8987255813061182)

Mauro Oliveira Pires - Analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIo). Graduado em Ciências Sociais (UFG) e mestre em Sociologia (UnB). Foi diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento e do Departamento de Articulação de Ações para a Amazônia, ambos do Ministério do Meio Ambiente, entre 2007 e 2012. (http://lattes.cnpq.br/9196131990594817)

PALESTRANTES e COORDENADORES

Nome Completo
Instituição
Cidade/UF
Email
Atividade
Marcos José Salgado Vital
UFRR
(Boa Vista/RR)
Workshop (coord)
Gustavo Luedemann
IPEA
(Brasília/DF)
Mesa-redonda 01
Leonardo Hasenclever
IEB
(Brasília/DF)
Mesa-redonda 03
Joshua Farley
Univ. Vermont
(Burlington-Vermont/EUA)
Conferência Abertura
Ademar Ribeiro Romeiro
UNICAMP
(Campinas/SP)
Mesa-redonda 02 (coord)
Bruno Milanez
UFJF
(Juiz de Fora/MG)
Mesa-Redonda 01 (coord)
Alexandre Almir Ferreira Rivas
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Mini-curso 01 (coord)
Sandra do Nascimento Noda
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Sessão Temática 02 (coord)
Vilma Terezinha de Araujo Lima
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Secretaria Geral (coord)
Guillaume Marchand
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Comitê científico (coord)
Therezinha de Jesus Pinto Fraxe
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Sessão Temática 01 (coord)
Neliton da Silva Marques
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Painel (coord)
Henrique dos Santos Pereira
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Coordenação Geral
Andrea Viviana Waichman
PPGCASA/UFAM
(Manaus/AM)
Lançamento Livro (coord)
Philip Martin Fearnside
INPA
(Manaus-AM)
Mesa-redonda 02
Florence Pinton
AgroParisTech
(Rio de Janeiro- RJ) (Paris-França)
Mesa-Redonda 04 (coord)
Wilson Cabral de Sousa Júnior
ITA
(São José dos Campos-SP)
Mesa-redonda 03 (coord)
John Bernhard Kleba
ITA
(São José dos Campos-SP)
Mesa-redonda 03
Daniel Caixeta Andrade
UFU
(Uberlândia – MG)
Mesa-redonda 02
Catherine Marie Aubertin
IRD
(Brasília – DF)
Mesa-redonda 04
Paulo Sinisgalli
-
São Paulo/SP
Mesa-redonda 02
Eliane Superti
UNIFAP
Macapá/AP
Mesa Redonda 4
Alejandra Devecchi
AECOM Brasil
São Paulo/SP
Mesa-redonda 1
João Talocchi
CECLIMA/SDS/AM
Manaus/AM
Painel
Mauro Oliveira Pires
ICMBIO
Brasília/DF
Painel - Expositor

TERMOS DE REFERÊNCIA DAS MESAS REDONDAS

Mesa redonda “Arranjos institucionais para Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos (PSE)” coordenada pela Profª. Drª. Florence Pinton
De Rio 92 a Rio 2012, a biodiversidade mudou profundamente de cara. Mais encarada como recurso no texto da Convenção sobre Diversidade Biológica/CDB, ela é abordada hoje sob o prisma dos fluxos (e das funções) que garantem sua reposição, da resiliência dos meios nos quais ela está presente, ou ainda dos serviços ecossistêmicos que ela contribui a fornecer, no contexto internacional de promoção de uma « economia verde » e de luta contra a pobreza. Em outras palavras, não são mais apenas as entidades que representam a biodiversidade, que merecem ser identificadas e listadas, mas também uma biodiversidade provedora de serviços. Essas funções úteis ao homem em termos de manutenção, restauração ou melhoria dos meios se constituem em objetos de saber, de gestão e de apropriação. Aplicados aos ecossistemas florestais, a medição do seu valor é apresentada como uma ferramenta de ação atendendo à Convenção das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas. A economia deve se apropriar dessas funções para atribuir-lhes um preço e colocá-las em circulação nos mercados (Millennium Ecosystem Assessment, 2005). Se pode-se considerar que os Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos/PSE remetem a um mercado potencial de novos bens e serviços mercantis aos quais direitos de propriedade e de uso devem ser atribuídos, eles estão longe de ter sua eficácia comprovada, seja por eles sofrerem forte contestação, seja em razão dos ajustes e adaptações institucionais que eles exigem e do seu caráter experimental. Falta ainda, de fato, pensar nos dispositivos (no sentido das ciências políticas) suscetíveis de produzir conhecimento, organizar os « mercados » e finalmente gerenciá-los localmente. Nós enfocaremos, nessa mesa redonda, a dimensão sociopolítica desses PSE através dos atores envolvidos nesse novo regime de direitos, os conflitos e os acordos produzidos, assim como as inovações institucionais emergentes. Será definido o posicionamento e o envolvimento das organizações militantes (ameríndias, sócio-ambientais, povos da floresta, populações tradicionais, etc.) e os impactos regionais esperados. Vamos nos basear no caso da Amazônia Brasileira, mas também em outros países do Sul engajados nessas construções.


Valorizando o Essencial e não substituível num Mundo Desigual: Serviços Ecossistêmicos, Comida e a Floresta Amazônica;

Joshua Farley
A comunidade científica está se tornando cada vez mais consciente de que os seres humanos e todas as outras espécies dependem para sua sobrevivência dos serviços ecossistêmicos, e que a maior ameaça atual para estes serviços é a agricultura, que é igualmente essencial para a sobrevivência humana. A floresta amazônica é um exemplo desse conflito: é preciso escolher entre a conservação da floresta para manter serviços ecossistêmicos, ou converter a floresta em terras agrícolas e outros benefícios econômicos. Para fazer uma escolha inteligente entre conservação e Produção, temos que valorizar os custos e benefícios de cada uma, e depois incorporar esses valores nas nossas decisões. Muitos economistas defendem uma economia “verde”, onde estimamos os valores monetários dos serviços ecossistêmicos e incorporamos esses valores nas decisões de mercado. Porém, há inúmeras maneiras de valorizar os serviços ecossistêmicos, e aquele que escolhemos depende tanto da nossa compreensão científica dos processos ecológicos, quanto das nossas premissas éticas sobre a distribuição justa e os objetivos sociais. A existência de limites ecológicos que afetam a resiliência do sistema e limites fisiológicos que afetam a sobrevivência humana tem implicações profundas para a valorização monetária e alocação de mercado, especialmente na presença de distribuições de renda altamente desiguais. Na verdade, se o objetivo da sociedade é o de melhorar a qualidade geral de vida de seus cidadãos, presentes e futuras, a avaliação e alocação de mercado podem ser extremamente ineficientes. Esta apresentação propõe um novo sistema de avaliação e alocação dos recursos baseado em limites ecológicos e necessidades humanas básicas, e discute suas implicações para a gestão da floresta amazônica, o cerrado e a Mata Atlântica.

SESSÃO ESPECIAL PROJETO GOLLS - GOVERNANCE OF LABOUR & LOGISTICS FOR SUSTAINABILITY (GOLLS)

Global value chains are driven by considerations of cost and efficiency but just as much by power relations. This appears evident from studies of industrial relations and labour outcomes within value chains, especially those where drivenness is most explicit. Within a context of disaggregated but more coordinated production across borders, the standards “industry” continues to grow as a regulatory structure of chain outcomes. Yet the processes by which many workers and communities continue to be made flexible, vulnerable and voiceless, within value chains, are not so clear. This research project is aimed at exploring the feasibility of labour rights promotion within the context of sustainable global value chains. By this it is meant that the conditions of work and livelihoods (e.g. at the beginning of chains) are “decent/good” and that these are compatible with the reproductability of their environment. A central concern is how to improve the conceptual lenses we use to analyse labour outcomes, and their governance, within value chains. This (Brazil-Holland) project is based on a desire to more effectively link 1) the actors which drive chains, with 2) considerations of work, livelihoods and security for the workers and communities (i.e. their “inner” drivers) supplying those chains. The question of this research derives from a comparison of the “logic” (e.g. efficiency) of these chain drivers vis a vi the “logic” of those at the beginning of chains. The fundamental starting question concerning sustainability is thus whether such competing “logics” can be resolved within global value chains? The concept of governmentality expands the theoretical frame for the consideration of how messages /rules/norms are established, transmitted and contested across these chains. Labour process analysis (expanded with considerations of gender, livelihoods and human security) is suggested for use with those at the beginning of chains. Chains are not static - they are “webs of interaction, where negotiation takes place between actors (and with institutions) at each node” (Loconto, 2010, p217). The substantive evaluation of Decent Work and livelihood possibilities in a sustainable context therefore requires research into the existence and viability of multiple “logics” between nodes within such chains. Such studies have much to contribute – to academic and conceptual debates on labour rights and sustainable development, to Government policies in respect to fair trade, sustainability, procurement and human rights and, to the policies and strategies of social movements and other civic actors.
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